Precisamos lembrar o que fizemos e o que muitos suportaram. O dia 27 de janeiro de cada ano, exatamente como cada gota de lágrima expelida por quem viveu em um campo de concentração, é o dia dedicado à lembrança, para afastar memórias borradas e opiniões distorcidas. Como fazer para enxergar a verdade? Conhecer a história, para que esta não se repita.
Por que 27 de janeiro? Porque neste dia de 1945, os portões dos campos de concentração de Auschwitz foram abertos e as poucas pessoas que sobreviveram foram libertadas. E assim, desde então, hoje é o dia certo para comemorar as vítimas desse horror que se chama genocídio e para não esquecer um dos capítulos mais sombrios da história do mundo.
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“Se entender é impossível, é preciso saber, porque o que aconteceu pode voltar, as consciências podem ser seduzidas e obscurecidas de novo: as nossas também ”, escreveu Primo Levi , a quem devemos até aos nossos dias as páginas mais tocantes daquela época maldita.
Evento nas redes sociais
Hoje, a Confederação Israelita do Brasil (Conib), com o apoio institucional da Embaixada de Israel no Brasil e do Consulado Geral de Israel em São Paulo, realizará um evento com o tema “Iluminando a realidade com solidariedade e resiliência”, por meio das redes sociais oficiais.
Além de depoimentos de sobreviventes, estão confirmadas as participações do caçador de nazistas do Simon Wiesenthal Center, Efraim Zuroff; do diretor fundador do Instituto de Estudos do Holocausto em Washington, Rafael Medoff, e da diretora da Daia – Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas, Marisa Braylan, além do ator Dan Stulbach e do jornalista Ricardo Lessa.
Fonte: Correiobraziliense