IPCC: ainda resta uma esperança! redução dos gases de efeito estufa já!

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As emissões de gases causadores de efeito estufa (GEE) estão aumentando, com risco de catástrofes globais, alerta o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC (na sigla em inglês).

A boa notícia é que ainda há esperança, caso sejam tomadas providências no curto prazo.

Apesar de todos os esforços empreendidos até o presente, a comunidade global não teve sucesso em reduzir as emissões de CO2.

Pelo contrário: desde 1970, a década em que as emissões de GEE mais aumentaram foi a primeira deste século. Essas conclusões são parte do mais recente relatório do IPCC, publicado neste domingo (13) em Berlim, sob o nome de Mitigação da Mudança Climática.

Com esse título, os autores visaram a enfatizar que ainda é possível evitar o pior. As análises e recomendação de plano de ação são a terceira parte de um balanço abrangente a respeito das mudanças climáticas.

De acordo com o grupo de autores, um misto de medidas políticas e técnicas é necessária para limitar o aquecimento global para um máximo de dois graus Celsius. Caso contrário, desastres naturais mais extremos, como inundações e secas, que já têm sido observados, deverão se intensificar.

Esse objetivo, de evitar o aumento de temperaturas além de dois graus Celsius, só poderá ser atingido se as emissões de GEE forem reduzidas entre 40 e 70% até 2050, em comparação com 2010, de acordo com os especialistas do IPCC. E mais: uma vida adequada para as pessoas e o ambiente só será possível se as emissões forem praticamente zeradas até 2100.

Na opinião dos especialistas, isso significa reduzir, simultaneamente, as emissões em todas as áreas na vida econômica e pessoal, especialmente a produção e uso de energia, a fabricação de bens de consumo, alimentos, transporte e moradia.

Os cientistas também veem muito potencial nas áreas de eficiência energética e reflorestamento.

A redução do desmatamento combinada ao plantio de novas árvores poderá, de acordo com os cientistas, conter o aumento de emissões de CO2. Mais do que isso: através de reflorestamento direcionado, os GEE na atmosfera podem até ser reduzidos.

Além da estratégia de sequestrar carbono pela biomassa gerada com os reflorestamentos, os cientistas também apostam no armazenamento de CO2 no subterrâneo. Há, entretanto, riscos nessas abordagem, como alertam os próprios especialistas. A estratégia consiste em canalizar e bombear grandes emissões de CO2 diretamente para sumidouros no subsolo, onde fica armazenado. A tecnologia é similar à já utilizada atualmente com gás natural. Já há lugares em que gases emitidos por grandes indústrias, como termelétricas e siderúrgicas têm sido bombeados para o subsolo, para aumentar a produtividade de poços de petróleo ou extrair água de aquíferos.

Contudo, dependendo do tipo de formação geológica, os gases podem ou não ficar contidos com estabilidade no subterrâneo.

Outras sugestões feitas pelo relatório são relativas ao modo de vida, inclusive transportes, encorajando modais menos poluentes, e alimentação, tratando dos impactos que têm sido causados pelo aumento no consumo mundial de carne, e como uma dieta vegetariana pode reduzir as emissões de GEEs.

Fonte foto: freeimage.com

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