Alemanha, terra de contrastes em termos energéticos

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Em 2013, a Alemanha, a quarta economia mais desenvolvida do planeta deu uma lição de sustentabilidade ao mundo, ao revelar que ¼ de sua matriz energética é renovável.

Contudo, o país ainda depende, por outro lado, da extração do maléfico carvão. Inclusive, seu uso, também no ano passado, esteve nos patamares mais elevados, verificados em duas décadas.

Por isso, a Alemanha acaba sendo uma terra de contrastes, em termos do tipo de energia que utiliza. Para se ter uma ideia, algumas cidades medievais, localizadas em território atualmente alemão, deverão ser deslocadas para outros pontos, para que o terreno possa ser explorado por empresas mineradoras, que fazem extração de carvão.

A pequena cidade de Atterwasch, que fica na região de Brandemburgo, será realocada, como também será o caso da pequena aldeia de Proschim – que tem “apenas” sete séculos de existência e de uma igreja, que fica em Magdeborn.

Outro ponto relevante é o de que a Alemanha lucrou com uma maior exportação de energia e, justamente, isso pode ter ocorrido, pura e simplesmente, pela energia produzida em usinas dependentes de antracite.

Esse processo não parece ser facilmente contornável, haja vista que a Alemanha, além de lucrar com esse cenário, conta com uma licença de dióxido de carbono a baixos preços – algo utilizado pelo regime de comércio da União Europeia.

Apenas punições mais rigorosas e medidas restritivas poderá frear a escalada lamentável do carvão na rica Alemanha.

Fonte foto: freeimages.com

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