Já é sabido que com a chegada do inverno e da seca os focos de incêndio na Amazônia aumentam, exigindo o maior cuidado dos governos para evitar que o fogo consuma a floresta.
Depois do desastre ambiental provocado, em 2019, pelas queimadas na Amazônia, as notícias seguem preocupantes: apenas no mês de junho, foram registrados 2.248 focos ativos de incêndio, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nessa quarta-feira (1).
Isso representa um aumento de 19,6% em comparação ao mesmo período do ano passado, que registrou 1.880 focos. Desde 2007, não era atingida a marca de 2.000 incêndios na região amazônica, segundo o El Pais.
Na Amazônia Legal, região que engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão, foram registrados em junho de 2020 4.596 focos de incêndio.
O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) publicou uma nota técnica na qual alerta que existe uma área equivalente a três vezes o estado de São Paulo pronta para arder na Amazônia. Isso se deve ao desmatamento acelerado combinado ao período de seca, que se estende até outubro.
Especialistas consultados pelo El Pais temem que a permissividade do governo federal, que estimula a grilagem, o garimpo ilegal e o desmatamento na Amazônia, deixem a região ainda mais vulnerável.
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