Escola aceita plástico como pagamento e ensina crianças a reciclar

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Pensando na sustentabilidade, uma escola na Índia aceita apenas plástico como pagamento das mensalidades e ainda ensina os alunos a reciclar o lixo. Bacana demais, né?

Os idealizadores da Escola Akshar, em Assam, são Parmita Sarma e Mazin Mukthar. Juntos, eles têm ajudado crianças carentes a terem acesso à educação, ao mesmo tempo em que contribuem para o meio ambiente.

“Queríamos fazer com que a próxima geração de setores desfavorecidos quebrasse o círculo da pobreza e fosse ambientalmente sensível. A educação é a única maneira de alcançar esses objetivos”, disse Parmita.

Pagamento em troca de plástico

No início, o casal teve dificuldade para conseguir espalhar a ideia junto aos 150 alunos da escola.

Agora, todas as sextas-feiras os estudantes se reúnem no pátio com embalagens plásticas e garrafas que conseguiram juntar durante a semana.

“Pedimos a todos que recolhessem plástico durante toda a semana e trouxessem pelo menos 25 peças de até o final da semana. Inicialmente, ninguém nos levou a sério. Quando lhes dissemos que essa era a taxa, os estudantes lentamente começaram a trazer o material”, explicou a idealizadora.

Converte plástico em tijolos ecológicos

O material recolhido pelas crianças e adolescentes é reciclado na usina ecológica que fica no campus.

“A fábrica recicla o máximo de plástico e os converte em tijolos ecológicos, que são usados em construções menores dentro e ao redor da escola”, contou Parmita.

Ao todo, 2.330 garrafas de plástico e 7.19.700 embalagens plásticas já foram recolhidas pelos profissionais da Escola Akshar.

Como surgiu a ideia

A ideia de reciclar veio depois de uma conversa com as crianças.

“Eles nos disseram que queimam sacos plásticos e garrafas durante o inverno para se manter aquecidas. Isso foi alarmante e decidimos que isso precisava acabar”, disse a mulher.

Foi lançada, então, a semente para a criação de uma educação acessível e conscientizadora.

Empregar os estudantes

Tudo começou com 10 alunos. Os aldeões da região não queriam que seus filhos estudassem. “Eles queriam que as crianças trabalhassem, demorou muito para convencer os estudantes a irem para a escola”.

O projeto foi crescendo e, aos poucos, eles foram conseguindo cada vez mais alunos. A grande sacada foi empregar os estudantes para realizar trabalhos na própria escola.

“À medida que os alunos passam para uma classe superior, contratamos os mais adequados para ensinar as classes inferiores sob supervisão. Dessa forma, eles têm motivação para estudar bem e se tornarem ‘professores’, além de ganhar uma mesada.

“Recuperar o atraso”

A escola segue um modelo bem diferente do tradicional. Lá, os estudantes não são divididos por idade, mas sim pelas aptidões que cada um tem.

“Colocamos os alunos nas séries com base em um teste de aptidão. Então, se um aluno se destaca em matemática do 6° padrão, é lá que ele estudará. Mas caso se sinta mais confortável com ciências do 3° padrão, então seu foco vai estar nisso”, contou Parmita.

Essa abordagem, segundo ela, proporciona uma oportunidade para os alunos mais velhos que não puderam frequentar a escola mais cedo, devido à pobreza.

“Eles podem recuperar o atraso e aprender no próprio ritmo. Isso também nos ajuda a nos conectar muito bem com as crianças mais velhas”, explicou a coordenadora do projeto.

 

Fonte: Só Notícia Boa

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Nascida e criada em São Paulo, é publicitária formada pela Faculdade Cásper Líbero e Master em Programação Neurolinguística. Trabalha como redatora publicitária, redatora de conteúdo e tradutora de inglês e espanhol. Apaixonada por animais e viagens, morou no Canadá e no Uruguai, e não dispensa uma oportunidade de conhecer novos lugares e culturas.
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