Acredite: as baratas sobreviveram à extinção dos dinossauros. Veja como

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Em 2020, um grupo de cientistas encontrou as baratas mais antigas já conhecidas. Elas estavam bem preservadas em âmbar, em cavernas de Mianmar, e teriam vivido há 99 milhões de anos e, portanto, convivido com os dinossauros!

As características morfológicas que tornaram Crenocticola svadba e Mulleriblattina bowangi (estes são os nomes que os pesquisadores deram para a dupla) exímias escavadoras foram as responsáveis pela sobrevivência de suas descendentes quando o asteroide Chicxulub atingiu o planeta 66 milhões de anos atrás.

A queda do Chicxulub se deu na península de Yucatán, no México, mas impactou toda a Terra. O extermínio dos dinossauros não-aviários —e de 75% de todas as espécies animais e vegetais do globo— não se deu somente pela força do impacto da colisão, que causou terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas.

Essa bomba que foi a queda do asteróide, levantou gases e fragmentos de rocha na atmosfera, que formaram uma densa nuvem, provocando uma escuridão mortal no planeta. Estima-se que a luz do Sol ficou dois anos impedida de aparecer, inviabilizando o crescimento de plantas fundamentais para a sobrevivência das espécies. Não era o caso das baratas, que comem de tudo. Tudo mesmo. Pele morta e excrementos, inclusive. E restos mortais não faltaram depois da carnificina meteórica.

Mas antes elas tiveram que sobreviver ao calor gerado pelo evento. E é aí que a habilidade de escavar as salvou. De acordo com o biólogo Brian Lovett, da West Virginia University (EUA), em artigo publicado no The Conversation, além de comer de tudo, a primeira característica fundamental para a sobrevivência das baratas à colisão do Chicxulub é o corpo achatado, que permite ao bicho atravessar frestas diminutas e se manter em minibolsões isolados termicamente.

E isso vem desde os ovos, que vêm embalados numa espécie de estojo, protegidos de impactos, predadores, água, seca, temperaturas extremas etc.

Por tudo isso, as baratas sobreviveram ao maior desastre natural conhecido e hoje ainda vivem pelos quatro quantos do mundo (e das casas).

Fonte: uol

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Nascida e criada em São Paulo, é publicitária formada pela Faculdade Cásper Líbero e Master em Programação Neurolinguística. Trabalha como redatora publicitária, redatora de conteúdo e tradutora de inglês e espanhol. Apaixonada por animais e viagens, morou no Canadá e no Uruguai, e não dispensa uma oportunidade de conhecer novos lugares e culturas.
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