Uma descoberta que torna a produção de painéis solares mais barata e sustentável

Condividi su Whatsapp Condividi su Linkedin

Um novo método de produção de células solares, que foi desenvolvido por cientistas ingleses, poderá dispensar as substâncias tóxicas usadas na fabricação de painéis solares, utilizados para a conversão da luz solar em energia elétrica.

Mudança na fabricação de painéis solares atuais

Até agora, 9 em cada 10 placas de geração de energia solar têm como base o silício – altamente poluente. Com os avanços da ciência, passou-se a utilizar células de telureto de cádmio, extremamente eficazes, do ponto de vista energético e capazes de transformar as placas em finos filmes, que podem ser aplicados em vidros e até mesmo em locais mais flexíveis, ganhando em versatilidade.

O problema era o seguinte: para funcionar à perfeição, o de telureto de cádmio precisa ser banhado em cloreto de cádmio – substância de alta toxicidade, tanto ao homem quanto ao ambiente. Tal procedimento seria necessário para ampliar a eficiência do dispositivo.

Com o estudo, os cientistas descobriram que o cloreto de magnésio – encontrado em abundância na água do mar, bem como utilizado para coagular o leite de soja em tofu – conseguiu cumprir o papel com igual eficiência e zero dano ambiental. E o custo desse composto é 1% do valor total do cloreto de cádmio.

A grande expectativa é que, com isso, em 10 anos o custo de fabricação dos painéis solares seja imensamente reduzido e, assim, fará com que mais pessoas possam adquiri-los e começar a produção da energia consumida na própria casa, ou empresa.

A pesquisa foi publicada na revista Nature e apresentado na conferência ESOF em Copenhague.

Condividi su Whatsapp Condividi su Linkedin
greenmebrasil.com é uma revista brasileira online, de informação e opinião Editada também na Itália como greenMe.it
Você está no Facebook?

Curta as mais belas fotos, dicas e notícias!

Você está no Pinterest?

As fotos mais bonitas sempre contigo!

Siga no Facebook
Siga no Pinterest