Essa é para os amantes de Astronomia. Marte, chamado de “o planeta vermelho” terá o centro das atenções de observatórios por todo o mundo, nesta terça, dia 08 de abril. Isso porque se alinhará com o Sol e a Terra, em um tipo de prenúncio da maior aproximação de nosso planeta, no momento em que ocorrer o eclipse lunar, previsto para o dia 14 de abril.
Para se ter uma ideia, a aproximação entre Terra e Marte será tamanha, que, embora pareça uma distância elevada – 93 milhões de km – é a menor registrada em 7 anos – desde 2007. No Brasil, a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – por meio de seu Observatório Astronômico, irá promover um grandioso evento, na capital catarinense. O objetivo é promover uma observação aberta a toda a comunidade.
Para atingir a meta, o Observatório da Universidade ficará aberto entre 18h 30min a 22h em todos os dias do evento – que coincidem com a aproximação planetária. Caso o tempo ajude – não esteja nublado – será totalmente possível visualizar Marte todo o tempo!
Terça-feira é uma ocasião especial, pois ocorrerá a oposição entre Sol e Marte, com a maior altura no céu sendo atingida à 0h. Esse tipo de “arranjo celeste” ocorre a cada período de 26 meses – ou 778 dias, o que se justifica pelo fato de que a revolução terrestre ocorre em 365 dias e a de Marte toma 687 dias – assim, tanto Lua, quanto, Sol, além da própria Terra, acabam por formar uma linha, totalmente paralela a Marte, bem do lado oposto ao Sol. Por isso, tal situação é chamada de “oposição“.
Esse fenômeno não é apenas verificado com Marte, mas sim, com qualquer planeta que fique totalmente oposto ao Sol, sendo que a Terra estaria alinhada no trajeto, perfeitamente.
Pelas características da configuração Terra e Marte, esse planeta ficará com um visual mais amplo para todo observador com um telescópio. Marte apenas fica visível no céu terrestre, a cada 24 meses, que é o momento em que sua órbita fica em perfeito alinhamento, entre Sol e Terra.
Ao longo do mês de abril, o planeta Marte ficará com brilho e tamanho especiais em nosso céu, podendo ser, inclusive, comparado ao brilho da estrela Sirius – considerada, por especialistas, a mais brilhante de todas.
Fascinante, não é mesmo?