O histórico cometa 67P da missão Rosetta está de volta. O cometa, já visível em outubro, atingirá seu pico de brilho a partir de 2 de novembro e a distância mínima da Terra no dia 12 deste mês.
O cometa 67P (nome completo: 67P / Churyumov-Gerasimenko ) ficou famoso com a missão Rosetta, lançada em 2004 e concluída em 2016, que orbitou ao redor do cometa após uma jornada de 10 anos e uma trajetória bastante complicada.
Como o INAF explica, na verdade, a missão foi inicialmente projetada para estudar outros cometas, mas eventualmente a sonda liberou a sonda Philae. O pouso, infelizmente, não foi ideal, e a sonda não conseguiu enviar dados sobre o terreno de que o cometa é composto.
Porém, obtivemos um vídeo de uma espécie de tempestade de neve que atinge a superfície do cometa e sua espessura mínima, de cerca de 20 cm, provavelmente composta por uma mistura de gelo e poeira. Além disso, alguns dos instrumentos montados na sonda enviaram dados compatíveis com a presença de compostos orgânicos no cometa.
Em 2020 também foi possível imortalizar uma sugestiva Aurora Boreal por trás do objeto celeste.
E aqui está de novo, o esplêndido cometa volta a ser visto. Já em outubro foi possível observá-lo com um pequeno telescópio, mas no próximo dia 2 de novembro ele estará no periélio (distância mínima do Sol), atingindo seu pico de brilho.
Em vez disso, estará a uma distância mínima de nós no dia 12 de cada mês, no dia do sétimo aniversário do histórico pouso da sonda.
Ainda pode ser difícil ver a olho nu (atualmente, porém, não é impossível), mas não se preocupe.
Como explica a UAI, o cometa pode ser visto na segunda parte da noite na constelação de Gêmeos com um pequeno telescópio ou até mesmo bons binóculos. Mas no dia 12 de novembro será necessário mudar a área do céu: o objeto celeste estará de fato entre Gêmeos e Câncer.
Fontes: INAF / UAI / INAF cometa / ESA