O último dia do ano aproxima-se e para milhares de cães, gatos e outros animais de estimação o pesadelo dos barris e fogos de artifício regressa pontualmente. Há muito se sabe que estes são muito perigosos tanto para a vida selvagem, por exemplo as aves, como para os amigos de quatro patas que vivem nas nossas casas, que acabam por se assustar com os barulhos ensurdecedores e em alguns casos morrem de medo.
Quem mora com cachorro em casa faria melhor se preparar para o Réveillon para evitar consequências desagradáveis. O que fazer para proteger seu bebê peludo? Para nos oferecer alguns conselhos úteis está a veterinária Anna Frisoni, que explica em um post no Facebook:
Idealmente recomendo marcar uma visita comportamental atempadamente, principalmente para quem tem animais com fobias e patologias importantes como a epilepsia. Caso tal não seja possível procure realizar com a ajuda do seu médico veterinário, pelo menos com uma semana de antecedência (pelo menos 48h antes) um tratamento à base de Nutracêuticos e alguns cuidados, nomeadamente:
Aplique difusores à base de feromônios (e coleiras com substâncias calmantes) no cômodo que o animal costuma considerar um porto seguro (começando algumas horas antes de preparar “A ATMOSFERA CERTA” com luzes suaves e música e TV que você costuma ouvir e levar uma olhada juntos; tendo tido a precaução de fechar as persianas de antemão e ter limitado a maior parte do ruído externo na sala).
No “porto seguro” devem ser colocados: canil/almofada/manta reconfortante, água (bem como ração e areia para gatos), brinquedos e mastigáveis.
Além disso, o especialista nos lembra uma série de regras muito importantes a serem seguidas na noite de 31 de dezembro:
- antecipe o jantar e caminhe lá fora
- não deixe os animais no jardim, varanda ou terraço
- não deixe seu amigo de quatro patas sozinho
- confortar o cachorro assustado e nunca repreendê-lo (por exemplo, se ele reagir latindo ou fazendo xixi)
Outras dicas que podem ser muito úteis:
- minimize o barulho de estrondos ligando o rádio ou a TV
- no caso de animais idosos, cardiopatas e/ou particularmente sensíveis ao stress, alertar previamente o veterinário
Fonte: Anna Frisoni/Facebook