Era 15 de fevereiro de 1950 quando Cinderela, um filme de animação baseado na fábula de mesmo nome de Perrault, foi exibido pela primeira vez em Boston. Um clássico que ajudou a Disney a sair de um período muito sombrio de grandes dificuldades econômicas, o vivido imediatamente após a Segunda Guerra Mundial.
O resgate ocorreu com Cinderela, na verdade foi um enorme sucesso que rendeu à Disney um total de 85 milhões de dólares contra um custo de construção de 3 milhões.
Para fazer o filme de animação, foram utilizados atores reais que recriaram as cenas em cenários reais nos estúdios da Disney, desta forma os animadores puderam se inspirar para seus desenhos, principalmente em termos de expressões faciais e movimentos.
A transformação do vestido de trabalho esfarrapado da Cinderela em um suntuoso vestido de baile foi a cena animada favorita de Walt Disney, não apenas pela beleza das imagens criadas por Marc Davis, mas também porque representa toda a filosofia Disney: milagres podem acontecer, não perca a esperança!
Todos se lembram, além das imagens e do enredo, da famosa trilha sonora composta por verdadeiras obras-primas como “Sonhos são desejos” e “Bidibi bodibi bu”, de Mack David, Jerry Livingston e Al Hoffman.
Também muito famoso é o castelo projetado para o filme (inspirado no de Neustwanstein na Baviera) que mais tarde se tornou o símbolo da Disney e construído em tamanho real no Walt Disney World na Flórida.
Hoje talvez o representado por Cinderela não seja mais um sonho compartilhado por muitos, as meninas aprenderam que não precisam de nenhum príncipe encantado (ou fadas) para poder ter a vida que desejam e expressar sua verdadeira essência.
No entanto, Cinderela continua sendo uma história amada por muitas gerações e isso também é testemunhado pelos vários filmes que a retomaram, como Cinderella Story e sua sequência.
Fontes: Ansa / La Repubblica
