O governo iraniano negou que o jogador de futebol Amir Nasr Azadani esteja condenado a morte por participar de protestos contra o governo e defender os direitos das mulheres.
A resposta veio após um tuíte de Gustavo Petro, presidente colombiano, pedir para “não matarem” o atleta de 26 anos, que seria enforcado em praça pública.
“Falsa notícia sobre a sentença de morte de um jogador de futebol iraniano”,
disse a Embaixada do Irã na Colômbia.
“O julgamento ainda não aconteceu. Portanto, a notícia da pena de morte é pura mentira”,
comentou a Embaixada, que também aproveitou para explicar que Azadani é o quinto acusado em processo-criminal por alegadamente fazer parte de um grupo armado que teria matado três agentes da polícia e agentes de segurança.
Em uma declaração no Twitter, a Fifpro (Federação Internacional de Jogadores Profissionais) escreve que está “triste e chocada” com a notícia.
Os motins começaram devido à morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, após ter sido detida pela Polícia da Moralidade por não usar o véu corretamente. A crise evoluiu e, agora, os manifestantes pedem o fim da República Islâmica fundada pelo aiatolá Ruholá Khomeini em 1979.
Nos quase três meses de protestos, mais de 400 pessoas morreram e pelo menos 15 mil foram detidas, segundo a ONG Iran Human Rights.






