Pelé morreu na última quinta-feira (29), aos 82 anos. Segundo o atestado de óbito registrado em um cartório de São Paulo, o Rei do Futebol morreu por quatro causas: insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon. Para preservar o corpo do ex-jogador entre quinta-feira (29), data da morte, até hoje, foi feito um procedimento chamado de tanatopraxia. Popularmente, o processo é conhecido como embalsamento.
Os últimos dias de Pelé com vida foram serenos. Ele morreu sedado, sem sentir mais nada. Edson Arantes do Nascimento estava inconsciente. A alimentação foi sendo retirada aos poucos. O Rei do Futebol acompanhou os jogos da Copa do Catar entre a emoção das disputas. Depois foi perdendo a lucidez.
Milhares de fãs do ex-jogador se reuniram para prestar últimas homenagens ao maior jogador de todos os tempo. A cerimônia aberta ao público contou com a presença de autoridades de vários países e entidades. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, esteve no local e pediu que todos os países tenham um estádio com o nome de Pelé.
Os fãs precisam encarar, além da fila, um calor de quase 30ºC no começo da tarde para se despedir de Pelé. O velório contou com presenças importantes como os presidentes Gianni Infantino (Fifa), Alejandro Dominguez (Conmebol), Ednaldo Rodrigues (CBF) e Reinaldo Carneiro Bastos (Federação Paulista de Futebol). O ministro do STF Gilmar Mendes foi a primeira autoridade a chegar e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas também passou pelo local. O pai de Neymar também foi se despedir de Pelé, representando seu filho, que está no PSG.
O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues marca presença no velório de Pelé, afirmou que não existirá outro atleta como o ex-jogador e destacou a importância do Rei do Futebol em temas como o racismo.
– Ele é único, não só pelo talento de ser um atleta completo, mas pela personalidade e dedicação às causas. Principalmente as que envolvem as questões sociais e com as crianças. É uma pessoa que sofria racismo calado, mas dava a resposta com trabalho. Isso perdura até hoje. Ele inspira cada um de nós, negros, a nos empoderarmos e dizermos que somos capazes e temos que ser respeitados. Treinava mais do que todos, procurava se aperfeiçoar mais do que todos. É o atleta de todos os séculos, nunca será substituído – disse Ednaldo.
O Presidente Lula também compareceu ao enterro e prestou suas homenagens e seu adeus ao maior jogador de futebol de todos os tempos e que será eterno para o esporte de todo o mundo.
Fonte: Uol