Uma pesquisa, da Kingston University, localizada em Londres, concluiu, de forma preliminar que uma cama desarrumada pode fazer com que ácaros não sobrevivam nesse espaço.
Segundo o estudo feito pela Escola de Arquitetura da Universidade inglesa, microrganismos como ácaros não são capazes de sobreviver em um ambiente seco e quente – ou seja, exatamente o que encontramos em uma cama desfeita.
Embora sejam micro – ácaros costumam ter menos de 1 milímetro de comprimento – e, desse modo, não são visíveis por nós, a olho nu. A grande questão é que são capazes de provocar grandes transtornos, como asma, bronquite e alergias em geral. Para se ter uma ideia, uma cama de dimensões médias podem concentrar até 1 milhão e 500 mil ácaros!
O estudo teve por base um modelo, feito em um software, que conseguiu monitorar diversas mudanças em uma casa, e seu efeito sobre a redução da quantidade de ácaros. Como já se sabia que ácaros necessitam, para sua sobrevivência, da água presente na atmosfera, esses locais, como camas desarrumadas, removem a umidade dos lençóis e do colchão, o que desidrataria esses microrganismos.
Agora, na última fase da pesquisa, os cientistas ingleses trarão essa noção para o mundo real, fazendo testes em 36 casas, verificando a relação entre a rotina das pessoas e a sobrevivência da população de ácaros. Ainda avaliarão variáveis como o sistema de aquecimento, de isolamento e ventilação das casas.
Tanto empenho em comprovar a descoberta tem uma razão: o sistema de saúde inglês pode chegar a fazer uma economia da ordem de £ 700 milhões – R$ 2.6 bilhões –, gastos em média para tratamentos das várias doenças que são ocasionadas pelo contato com ácaros.
Fonte foto: Morgue File