Todos sabemos a importância dos exercícios físicos para a nossa saúde. Fortalecem os músculos, reduzem o estresse, regulam a pressão arterial e melhoram o sono, entre outros. Quando uma pessoa sedentária ou com sobrepeso começa a se exercitar, era recomendado que desse 10.000 passos por dia. Essa quantidade foi definida como uma meta a ser superada, mas nunca comprovada cientificamente.
Na verdade, de acordo com uma investigação de 2004, esse número nasceu em uma campanha publicitária de uma companhia japonesa na década de 1960. A empresa lançou um pedômetro chamado Manpo-kei, cujo nome pode ser traduzido como “medidor de 10.000 passos”. Além disso, a letra japonesa usada para representar este número se assemelha a um homem que caminha.
Porém, pesquisas recentes indicam que entre 7.000 e 8.000 passos já são o suficiente para melhorar a saúde. Além desse número, não há ganhos e, com níveis muito elevados de exercício, chegam a cair drasticamente.

@RICARDO MALDONADO ROZO ((EPA) EFE)
As pesquisas conduzidas dividiram os participantes em 3 grupos: os que davam menos de 7 mil passos, os que davam entre 7000 e 9.999 passos e os que davam mais de 10 mil passos. Os resultados constataram que o segundo grupo (entre 7.000 e 9.999 passos) apresentou taxa de mortalidade entre 50% e 70% menor. E reduziam muito, até parando, perto dos 10.000 passos.
Agora, quanto isso representa em atividades diárias? Não é fácil dizer, mas estima-se que o mesmo benefício dos 8 mil passos pode ser alcançado ao realizar tarefas diárias aliadas a 30 minutos de exercícios por dia.
Fonte: brasilelpais