Por que asma pode matar, como aconteceu com Jo Mersa Marley e a escritora Fernanda Young?

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Jo Mersa Marley, um dos netos do músico Bob Marley, morreu nesta terça-feira (27), aos 31 anos, nos Estados Unidos. A família não se pronunciou oficialmente sobre a causa da morte.

O jornal britânico Daily Mail relatou que, segundo informações divulgadas pela estação de rádio Flórida WZPP, o artista morreu após uma crise de asma, problema que tratou durante toda a vida. A publicação também detalha que Jo Mersa Marley foi encontrado inconsciente em um carro.

Já a atriz, escritora, roteirista e apresentadora de TV Fernanda Young, autora de séries de sucesso, como “Os Normais”, “Minha Nada Mole Vida”, “Os Aspones” e “Shippados”, morreu aos 49 anos em 2019 ao ter uma crise de asma seguida de parada cardíaca.

Por que a crise de asma pode matar?

A doença é caracterizada por uma inflamação nos brônquios, tubos que levam o ar para dentro do pulmão. Quando eles fecham, a pessoa fica com dificuldade de respirar e, se não toma algum remédio para tratar o desconforto ou é encaminhada para o hospital, o problema pode levar à morte.

Uma crise forte pode obstruir totalmente a passagem de ar e provocar uma parada cardíaca. Por isso é recomendado o tratamento constante da doença. Mauro Gomes, médico pneumologista do Hospital Samaritano de São Paulo.

O que pode aumentar o risco de crises de asma

Vale lembrar que cada paciente reage de um jeito, mas os gatilhos para o agravamento da doença são:

Cigarro: o tabagismo pode agravar ainda mais o quadro, podendo provocar uma bronquite com enfisema;

Ácaros: micro-organismos que se alimentam de restos de pele e mofo e costumam se acumular em colchões, travesseiros, bichos de pelúcia, carpetes, tapetes, papéis e estantes) e suas fezes;

Fungos: micro-organismos que se proliferam facilmente quando há umidade e calor e costumam habitar o sistema de ar condicionado, paredes, livros e fendas;

Pólen: minúsculos grãos produzidos por flores e plantas que são carregados pelo vento;

Animais de estimação: pelos, pele e secreções dos bichos podem provocar alergias;

Infecções virais: alguns vírus são mais propensos a deflagrar asma, como os da gripe e do resfriado comum e o vírus sincicial respiratório;

Poluição ambiental;

Exposição ao ar frio e seco;

Cheiros fortes;

Atividade física;

Emoções intensas;

Alguns medicamentos.

Tem tratamento?

Sim. O tratamento deve ser diário. Um dos erros mais comuns de pacientes que têm asma é tratar o problema apenas quando as crises aparecem. Mauro Gomes, médico pneumologista e chefe de equipe de pneumologia do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que, em um momento de desconforto, o remédio de emergência pode até ajudar. Mas de nada adianta se a condição não for tratada todos os dias com medicamentos específicos.

O especialista ressalta que terapias preventivas ajudam a diminuir as crises e retirar a sensibilidade dos brônquios, principalmente se houver contato com poluição, fumaça, poeira e mofo.

Tem cura?

Não se fala em cura da asma, mas certos pacientes podem apresentar remissão espontânea ou induzida pelo tratamento. O tratamento adequado da asma permite que se tenha uma qualidade de vida igual à de qualquer pessoa saudável.

Fonte: Viva Bem

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Nascida e criada em São Paulo, é publicitária formada pela Faculdade Cásper Líbero e Master em Programação Neurolinguística. Trabalha como redatora publicitária, redatora de conteúdo e tradutora de inglês e espanhol. Apaixonada por animais e viagens, morou no Canadá e no Uruguai, e não dispensa uma oportunidade de conhecer novos lugares e culturas.
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