Uso medicinal da maconha no combate às doenças

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O uso terapêutico da Cannabis tem feito diversos avanços nos últimos tempos, o que também tem possibilitado, em alguns casos, a cura e tratamento ainda mais eficazes do que a medicina convencional. Por ser um assunto polêmico, há muitas opiniões divergentes, e o uso e a legalização ainda são muito questionados.

Mas a ciência já tornou inegável o bem que os componentes da maconha podem proporcionar em diversos casos. Neste artigo traremos alguns exemplos comprovados desse bem.

Canabidiol x Tetrahidrocanabinol

Antes de especificar é importante destacar os dois principais compostos químicos e os entender minimamente: CBD e THC.

O CBD (Canabidiol) é um fito canabinoide cujo uso é normalmente associado aos efeitos terapêuticos. Ao contrário do THC, esse componente não causa psicoatividade, o “barato”, euforia e os sintomas que mais geram discussão a respeito do uso da erva. Seu efeito mais notável é como sedativo e relaxante.

O THC (Tetrahidrocanabinol) é o componente mais conhecido e mais abundante nas plantas do gênero Cannabis. A psicoatividade que a maconha gera é causada por este canabinoide. Apesar de sua má fama, o THC tem grandes efeitos no alívio da dor.

Esses componentes e os outros presentes na erva têm sido alvo de constante pesquisa. E há grandes resultados!

A Maconha no combate às doenças

Os tratamentos com maconha medicinal para auxílio do combate às doenças ainda são pouco divulgados, portanto, ter acesso a dados precisos é uma missão desafiadora. No entanto, já é possível conseguir, mediante a apresentação de laudo médico, a prescrição e autorização para seu uso medicinal.

No Brasil, recentemente foi lançado o portal Dr Cannabis, que além de informativo, tem como objetivo reunir um banco de dados completo de médicos e pacientes com interesse no uso medicinal da maconha em tratamentos de doenças.

Os componentes podem ser encontrados separadamente, em cápsulas, óleos, sprays e diversas formas. Abaixo estão alguns exemplos do uso terapêutico da maconha. Alguns bem famosos e outros cuja pesquisa ainda se encontra em fase de desenvolvimento.

1. Espasmos e dores musculares

Um dos usos mais notáveis e conhecidos são para as doenças que causam espasmos ou intensa contração muscular. As propriedades da maconha relaxam o músculo, fazendo com que este volte a sua forma habitual, além de aliviar as dores crônicas causadas por doenças com essas características.

Tais como: Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Epilepsia Refratária e Convulsões.

Os efeitos são rápidos e impressionantes, como você pode conferir neste exemplo abaixo, de um portador de Parkinson em estado avançado:

2. Transtornos psicológicos

O uso medicinal da maconha é uma alternativa, para evitar os inúmeros efeitos colaterais que remédios psiquiátricos podem causar. Suas propriedades relaxantes têm grande efeito na regularização do sistema que causa o medo e ansiedade.

Há resultados para vários transtornos psicológicos, mas apenas um psiquiatra é capaz de determinar a dose e a combinação de componentes que serão consumidos.

Sendo assim, são notáveis as melhoras em casos de: Ansiedade, Depressão, Hiperatividade, Déficit de Atenção, TOC e Estresse Pós-Traumático.

3. Alzheimer

Estudos surpreenderam toda a comunidade médica ao evidenciarem que o componente químico da maconha, o THC, conseguiu amenizar e até pausar o avanço do Alzheimer.

Em baixas doses (muito menores do que as presentes em um baseado) esse componente diminui a concentração da proteína beta-amilóide, que é a maior causa da doença.

4. Auxílio em tratamentos

A busca pela cura de uma doença grave é sempre uma luta. Os tratamentos tradicionais são bem agressivos e geram diversos efeitos colaterais. Motivo pelo qual muitos pacientes desistem no meio do processo.

Os efeitos variam entre náuseas, dores musculares, perda de apetite e depressão. Além do desconforto, esses efeitos podem desencadear complicações.

A maconha ameniza os efeitos colaterais tornando o tratamento mais suportável.

Há uma observação de enorme resultado nos pacientes que estão em tratamento de câncer (quimioterapia), Hepatite C, AIDS e Distúrbios Alimentares.

5. Câncer

Há vários estudos que mostram o efeito do CBD em tumores. Esse componente tem uma grande ação antiproliferativa, que inibe o crescimento do câncer e colabora para que este não se espalhe. Tornando mais efetivo e facilitando o tratamento.

A medicina alternativa não é mais novidade e está ganhando cada vez mais espaço. As pesquisas estão avançando e a necessidade deste conhecimento tem aumentado muito!

Há pesquisas para outras diversas doenças como autismo, vícios e doenças respiratórias. Pessoas ao redor de todo o mundo lutam pela legalização e acessibilidade do uso medicinal da maconha.

Ainda há muito a ser explorado sobre os efeitos dos componentes da Cannabis para nossa saúde.

Em nosso país, é legalizado o uso do THC e CBD para fins medicinais, em casos específicos. O custo ainda é alto, mas para muitos é a única opção para alívio de sintomas extremos.

Apesar de lento, o progresso está sendo feito. Muitas pessoas já sentem os efeitos positivos da maconha. A ciência está começando a reconhecer seu valor, e o assunto está sendo mais democratizado.

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